Sexta-feira serão lembradas as vítimas de acidente de trabalho. E mais uma vez será lembrada a importância da prevenção de acidentes de trabalho. Apesar de alguns esforços de sindicatos e instituições públicas ou privadas, o fato incontestável é que há muito o que fazer nesta área.
A legislação atual não é compatível com o perfil preventivo que deve merecer a maior atenção por parte de todos os envolvidos.
Porém, o mais grave nem é isto. O problema maior é que mesmo as normas técnicas vigentes, com suas deficiências, não são observadas pela esmagadora maioria das empresas instaladas no país.
Ou seja, os fatos demonstram que existe uma cultura da insegurança, do improviso e do desinteresse com a prevenção dos acidentes e das moléstias ocupacionais.
É preciso adotar um misto de leis mais rigorosas, normas técnicas mais claras e adequadas e de mais incentivos e prestígio à atuação das CIPAs e dos órgãos de segurança do Estado e, até mesmo, das empresas (como os técnicos e engenheiros de segurança).
Enfim, ou se ataca o problema com a seriedade que ele exige ou permaneceremos anos a fio lamentando o aumento alarmante destes infortúnios que assolam milhares de trabalhadores brasileiros.
O esforço deve ser de todos. Ninguém está isento de responsabilidade.
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