Saúde do trabalhador é um tema importante. É terrível ver um companheiro sofrer um grave acidente, pior ainda se resultar em lesão ou morte. A preservação da vida é um instinto que nos move também dentro da fábrica.
Mas o tema é muito mais complexo nas suas origens. Quer dizer que além dos acidentes, há diversas situações no trabalho que podem criar doenças silenciosas, que vão surgindo aos poucos, e quando ocorrem não são identificadas como doenças adquiridas no trabalho.
Além do mais, a saúde do trabalhador não se restringe ao ambiente de trabalho. Saúde é resultado de qualidade de vida. Cabe também ao movimento, então, lutar por acesso ao lazer, à boa alimentação, às práticas esportivas, à educação pública e de qualidade, e principalmente pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Enfim, a luta por saúde é também a luta por uma cidade inclusiva, que garanta para todos um bom viver.
Mas dentro da empresa, é preciso entender que muitas vezes a busca por ganhos de produtividade é o que faz a patrão pressionar o trabalhador de diferentes formas para render mais, assim o trabalho se torna fonte de adoecimento ou de acidentes.
Os sindicalistas e cipeiros são também defensores da vida, dentro e fora da fábrica.
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