
Este ano a Organização Internacional do Trabalho (OIT) completa 100 anos. Sua criação foi resultado de um longo processo de luta dos trabalhadores e de suas organizações contra as péssimas condições de trabalho vigente no mundo entre o final do século XIX e início do século XX.
A Primeira Guerra Mundial (1914-1918) levou a uma enorme crise social no mundo e agravou esse grado de penúria e exploração, cuja consequência foi a radicalização dos protestos sociais em vários países em todo o mundo. Por isso, após a guerra, nas negociações do Tratado de Versalhes, foi aprovada a proposta de criação de uma entidade internacional como a finalidade formular e aplicar normas internacionais sobre condições de trabalho que deveriam ser adotadas pelos países signatários dessa organização. Assim nasceu a OIT.
Na sua primeira conferência em 1919, a OIT elaborou várias convenções procurando responder as principais reivindicações históricas do movimento operário, como a limitação da jornada de trabalho de 8 horas, proteção à maternidade, limitação da idade mínima de 14 anos para o trabalho infantil, proibição do trabalho noturno para mulheres e menores de 18 anos.
Atualmente a OIT conta com a adesão de 183 estados membros e seu papel diante dos ataques aos direitos trabalhistas e ao rebaixamento do padrão de proteção social, que está ocorrendo em todo mundo, é cada vez mais importante na defesa dos “Direitos Fundamentais do Trabalho” e do “Trabalho Decente”.
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